A ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza, afirmou nesta quarta-feira (8) em depoimento à CPI mista da Petrobras, que não tem informações sobre as operações que envolvem a estatal petrolífera.

Ela disse ter “informações de operações feitas no escritório do Youssef”.

A contadora disse que começou a trabalhar a partir de 2011 para duas empresas do grupo de Youssef, a GFD e a Graça Aranha.

Ela afirmou ainda que posteriormente fazia serviços para outras empresas dele.

Meire disse receber R$ 15 mil para fazer o atendimento contábil às empresas do grupo de Youssef.

A contadora disse que só foi conhecer o doleiro em 2012, pois a informação inicial que tinha era de que a GFD pertencia a um grupo estrangeiro.

A contadora respondeu ao relator da CPI mista da Petrobrás, deputado Marco Maia (PT-RS), que não reconhece que a empresa de contabilidade dela tenha recebido recursos da ordem de R$ 1,1 milhão, a título de honorários.

Ao jornal Folha de S.

Paulo, Meire Poza afirmou nesta quarta-feira (8) que buscou dinheiro com um jornalista ligado ao PT para pagar a multa pela condenação no mensalão de Enivaldo Quadrado, para quem a contadora trabalhava.