Foto: AFP Vice-presidente do PSB em Pernambuco, o ex-secretário da Casa Civil e deputado federal eleito Tadeu Alencar afirmou nesta terça-feira (7), em entrevista à Rádio Jornal, que a escolha entre apoiar a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) não era a posição que o partido queria ter nesse momento. “Nós estamos diante de duas opções que nós não gostaríamos.
Tanto é que nós teríamos uma candidatura presidencial por entender que esses dois grupos políticos não representam a melhor opção para o País”, afirmou.
O ex-secretário chegou a ser cotado para ser o candidato do PSB ao Governo de Pernambuco no início do ano.
LEIA TAMBÉM: » Antônio Campos declara apoio a Aécio Neves no segundo turno » Paulo Câmara diz que vai conversar com PSB para definir apoio no segundo turno » João Lyra defende apoio do PSB a Aécio Neves no segundo turno » Jarbas admite derrota de Marina e pede voto para Aécio Neves Tadeu disse que existem posições que tendem para os dois lados dentro do PSB e afirmou que o programa apresentado à sociedade pelas candidaturas do ex-governador Eduardo Campos e, depois, pela ex-senadora Marina Silva (PSB), deve ser o elemento dessa aproximação.
Tadeu não integra a Executiva Nacional socialista.
Foto: Deyvison Nunes/JC Imagem Ao contrário de Tadeu, lideranças do grupo político comandado pelo PSB em Pernambuco já declararam apoio ao senador mineiro Aécio Neves no segundo turno. É o caso do governador João Lyra Neto (PSB) e do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB).
O irmão do ex-governador, o advogado Antônio Campos, também declarou apoio ao tucano.
O governador eleito Paulo Câmara (PSB) disse que só fala sobre o assunto dentro das instâncias partidárias.
A ala pernambucana do PSB, que briga por espaço dentro da legenda desde a morte de Campos, passou toda essa segunda-feira (6) em reuniões para discutir o posicionamento sobre a questão.
GOVERNO CÂMARA - Tadeu Alencar comentou ainda a formação do secretariado do governador eleito Paulo Câmara (PSB), mas evitou dizer se voltaria a integrar o Governo do Estado ou não.
O ex-secretário disse, porém, que Câmara terá total liberdade para formar a melhor equipe. “Tenho certeza que aqueles escolhidos pelo governador Paulo Câmara para desempenhar suas funções no primeiro escalão serão pessoas escolhidas meritocraticamente”, avaliou.