Foto: AFP Na corrida pelo segundo turno, o Nordeste tornou-se crucial para os candidatos à Presidência da República - Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).

Em busca do espólio eleitoral deixado pela ex-senadora Marina Silva (PSB) na região, os postulantes já miram na área e organizaram agendas para o período.

No Brasil, a socialista teve 22.176.619 milhões de votos, dos quais 6 milhões foram apenas no Nordeste.

Dilma teve quase 60% dos votos da região no primeiro turno, com vitória em todos os Estados, com exceção de Pernambuco, onde ficou atrás da candidata do PSB, Marina Silva.

A socialista teve 48,05% e Dilma, 44,22%.

O tucano obteve apenas 5,92%.

A decisão de concentrar a agenda eleitoral na região se deve a uma reavaliação do comando de campanha quanto ao grau de dificuldade de recuperar votos em São Paulo, maior colégio eleitoral do País, onde o candidato do PSDB abriu uma vantagem de mais de quatro milhões de votos sobre Dilma.

Para demarcar território na “guerra” pelo voto, a presidente montou uma agenda esta semana que contemplará quatro capitais nordestinas.

Segundo a assessoria da presidenciável, nesta quarta-feira (8) a petista participa de uma plenária com prefeitos e lideranças políticas em João Pessoa, na Paraíba, às 19h.

Paraíba é um dos dois Estados em que o PSB vê entraves à declaração de apoio irrestrito a Aécio.

O outro diretório é no Amapá.

O candidato paraibano do PSB ao governo, Ricardo Coutinho, fará palanque para Dilma, uma vez que o adversário Cássio Cunha Lima (PSDB) vai fazer campanha para o correligionário Aécio Neves (PSDB).

Na quinta-feira (9), Dilma segue para Salvador, onde também participa de um encontro com prefeitos.

A Bahia elegeu o petista Rui Costa com 54,53% dos votos.

A agenda acontece no início da manhã, pois à tarde ela participa de uma caminhada no Largo de Roma até a Igreja do Bonfim.

No mesmo dia estão em construção duas agendas, uma em Sergipe e outra no Estado de Alagoas.

Como numa guerra, a ideia é conquistar o maior número possível de regiões.

Em São Paulo, o PSDB fechou plano de crescimento para Aécio Neves para o Estado, onde ele recomeçou ontem sua campanha.

A meta é ampliar a votação de 44% para dois terços (66%) dos válidos.

Já o PT vai reforçar o comando da campanha de Dilma em São Paulo, onde Aécio abriu 18 pontos de vantagem.