Por Mirella Martins - Social 1 Marina está entre a cruz e a espada.

Eduardo Campos sempre sinalizou que haveria um pacto entre ele e Aécio Neves de quem chegar ao segundo turno apoiar o outro.

Isso nunca foi dito, mas os encontros, os elogios e afinidades entre si deixaram essa opção no ar.

Marina saiu do PT e virou a inimiga número 1.

Ela sempre propagou seu rancor ao deixar o partido e bateu muito na presidente Dilma Rousseff, antes e durante a campanha.

Acredito que não há clima para ela nessa esquerda.

Contudo, o programa de governo de Aécio não faz a linha de Marina e a acreana vai ter que suar muito para conseguir impor suas ideologias no discurso do segundo turno do mineiro.

Conseguindo o que ela quiser, Aécio conseguirá que Marina venha a abençoá-lo.

Por Paulo Floro - MundoBit Se for coerente com seu discurso, Marina deverá se manter neutra em relação ao apoio no segundo turno.

Seria uma resposta alentadora a uma parcela de seu eleitorado, que clamava por uma “nova política” e via nela uma alternativa.

No entanto, analisando em perspectiva, seu apoio deve mesmo ir para Aécio.

Ela poderá usar sua teoria de “trabalhar com os bons” e contemporizar a importância dos partidos e assim, justificar sua aliança com o PSDB.

Outro motivo que aponta para essa direção é que Marina é uma nova cara da direita, sobretudo em relação ao manejo da economia e também de valores mais conservadores da sociedade.

Ela se sentiria à vontade no PSDB.

O mesmo vale para o PSB, teoricamente uma legenda de esquerda, que também deve ir com Aécio Neves.

Apesar da aliança histórica com o Governo, é difícil um apoio a essa altura, como poderia sonhar o PT.

Por Chef Wellington - Hora da Cozinha A história política de Marina Silva começou e se alicerçou pela luta às classes menos favorecidas, tal qual a luta do ex-presidente Lula.

Foi o PT o partido que a acolheu e Lula sempre foi um grande amigo e apoiadores dos projetos do nosso saudoso Eduardo Campos, que sempre lhe teve muito respeito e consideração…

Por tudo isso, acho que ela deveria apoiar a reeleição da presidente Dilma.

Por Jamildo Melo - Blog de Jamildo Não apenas pelas agressões que sofreu, acredito que Marina não deve cometer o erro de não ter se posicionado, como 2010.

Se Aécio Neves vem defendendo o fim da reeleição, em quatro anos ela pode acumular forças e lançar seu nome novamente, já que neste ano não deu.

Com Dilma reeleita, podem advir, além de quatro anos de Dilma, mais oito de Lula.