Cotado para vencer a eleição para o Governo de Pernambuco já no primeiro turno, segundo a última pesquisa de intenção de voto do Instituto Maurício de Nassau (IPMN), o ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB) ampliou a votação em quatro das seis regiões do Estado, no levantamento divulgado nesta quinta-feira (2), em relação ao último, do dia 25 de setembro.

O candidato socialista ampliou a liderança sobre o principal adversário, o senador Armando Monteiro Neto (PTB), no Recife e na Região Metropolitana.

Na capital pernambucana, onde tem o apoio do prefeito Geraldo Julio (PSB), Paulo vencia por 43% a 24%.

Agora, atingiu 47%, contra 25% de Armando.

A vantagem passou de 19% para 22%.

Nas demais cidades do Grande Recife, o avanço foi maior.

Antes, Câmara tinha 41% dos votos, contra 34% de Armando; o que lhe dava uma vantagem de 7%.

Agora, o socialista passou para 51%, enquanto o senador caiu para 26%.

A diferença saltou para 25%.

No Agreste, onde os dois candidatos estavam empatados em 34%, Câmara abriu uma vantagem de 11 pontos.

O ex-secretário tem 41% da preferência dos eleitores, enquanto Armando recuou para 30%.

O candidato socialista também reduziu um pouco a diferença para Armando no Sertão, onde o apoio do ex-presidente Lula (PT) pesa a favor de Armando.

No último levantamento, o senador tinha 53% dos votos na região, contra 28% de Paulo Câmara.

Hoje, a votação é de 53% para Armando e de 30% para Câmara.

A vantagem do petebista passou de 25 para 23 pontos.

ARMANDO - Apesar de estar em segundo lugar no levantamento, Armando reagiu em duas regiões do Estado.

No Sertão do São Francisco, berço político do ex-ministro Fernando Bezerra Coelho, que disputa o Senado pelo PSB, Armando ampliou a vantagem de 15% que tinha sobre Paulo Câmara.

No São Francisco, onde conta com o forte empenho do prefeito de Petrolina, Julio Lóssio (PMDB), Armando tem agora 51% das intenções de voto, enquanto Paulo Câmara aparece com 27%.

A vantagem do petebista é de 24%.

Na Zona da Mata, onde o candidato do PSB está na frente, o senador petebista conseguiu reduzir a diferença de 31% para 24%.

Armando cresceu de 20% para 25% na região, enquanto Paulo Câmara recuou de 51% para 49%.