Por Jamildo Melo, editor do Blog O último programa eleitoral do socialista Paulo Câmara, que vai ao ar nesta noite, na TV, apostará na emoção, sem ser piegas.
O vídeo começa com o poeta Antônio Marinho declamando a necessidade de honrar o homem Eduardo Campos e afirma que os socialistas transformaram em luta cada pedaço de dor, criando uma imagem forte para a campanha feita após o luto.
Em outra cena aparente banal, na estrada, a caminho de alguma agenda pelo interior, Paulo Câmara e FBC conversam em uma vã, sobre o futuro, tendo o vice Raul Henry no banco de trás.
O candidato a senador fala do desafio de continuar o que Eduardo Campos começou, com confiança e diálogo.
Os três dão um aperto de mão a três.
Com o depoimento de muitos populares, os socialistas reafirmam vários compromissos, em referência às promessas de campanha.
Algumas das imagens mais fortes foram gravadas nesta semana, no evento do Paço Alfândega, com a presença de Marina e Geraldo Júlio.
Com segurança, a imagem mais emocionante é a fala do filho mais velho de Eduardo, João Campos.
Ele diz que o pai não está mais aqui, mas, antes de partir, apontou a direção.
A edição da fala de Paulo Câmara é primorosa, devendo ter sido inspirada em pesquisas qualitativas. “Não quero ser governador por vaidade.
Quero ser governador para honrar os compromissos com o povo.
Não é uma campanha pessoal”, diz, no palanque. “É trabalho, trabalho e coração”, afirma, antes de uma maior valorização da trilha, que não poderia ser outra. “Sobe som” com a canção Madeira que cupim não rói.
Para matar a pau, no desfecho, a edição lança mão do recurso de divisão da tela, intercalando cenas da vitória de Eduardo Campos em 2006, ao lado do escritor Ariano Suassuna com imagens do comício desta terça-feira, no Paço Alfândega.
O passado no presente e o presente no futuro.
Perfeito.
Fantástico.