Após um incêndio de grande proporções, ocorrido no dia 16 de setembro último, e especulações de uma segunda ocorrência, registrada na semana passada, alguns empresários estão temerosos com suas operações no Cone Suape.

Só no primeiro incidente, estima-se que o prejuízo ultrapasse a casa dos R$ 150 milhões.

As chamas atingiram o galpão onde operavam as empresas Agemar, TCI BPO e Conelog.

Ninguém ficou ferido no incêndio, que foi controlado pelo Corpo de Bombeiros.

Segundo esse grupo de empresários, o Cone tem um problema crônico na infraestrutura no fornecimento de energia elétrica, comprada no chamado mercado livre e revendida aos locatários.

Há casos, segundo o grupo, em que a eletricidade falha mais de oito vezes ao dia, quer seja por interrupção no fornecimento ou sobrecarga.

Ocorrências essas registradas em emails enviados à administração do condomínio logístico.

Esse cenário agravou-se com a especulação de um segundo incidente, acontecido na noite da última terça-feira (23/9), por volta das 19h, no Galpão Seis (G6) e teria começado num novo galpão cedido à empresa Agemar.

Segundo relatos extraoficia, de testemunhas, uma viatura do Corpo de Bombeiros chegou a ser acionada e o incêndio teria sido de pequenas propoções.

O primeiro incêndio começou na noite da última terça-feira (16), atingindo o Galpão Quatro (G4) da área conhecida como Cone Multimodal, localizado na BR-101 Sul, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR).

O estoque do governo federal de medicamentos utilizados para tratamento da hemofilia foi afetado e a carga afetada continha lotes de albumina, imunoglobulina, fator VIII plasmático e recombinante e fator IX plasmático.

O material faz parte dos estoques estratégicos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e se destinava à reserva técnica.

As chamas atingiram o galpão onde operavam as empresas Hemobrás, Agemar, TCI BPO e Conelog.

Ninguém ficou ferido pelo incêndio, que foi controlado pelo Corpo de Bombeiros.