Foto: BlogImagem Candidato ao Governo de Pernambuco pelo PSOL, Zé Gomes Neto, defendeu na manhã desta quinta-feira (25), em entrevista à Rádio JC News, a participação da ex-primeira-dama de Pernambuco Renata Campos e de seus filhos na campanha do adversário Paulo Câmara (PSB).

A família do ex-governador Eduardo Campos, falecido no dia 13 de agosto, “A Renata Campos, os filhos do Eduardo, são cidadãos; têm os seus direitos de se manifestar politicamente.

E a gente acha que o grande problema é o uso da figura.

Mas eles têm todo o direito de reivindicar uma opção política na sociedade e a gente não condena”, afirmou.

Para o candidato, o problema é que a imagem do ex-governador tem sido usada para que o PSB não precise discutir alguns assuntos importantes para o Estado. “Nós temos sido críticos ao uso da figura do Eduardo Campos para despolitizar o processo eleitoral.

E isso tem acontecido”, acusou.

Foto: BlogImagem Durante a entrevista, Zé Gomes prometeu que, caso vença a eleição para governador, vai acabar com todos os cargos comissionados do terceiro escalão e “reduzir drasticamente” o número de comissionados no segundo escalão. “Nossas secretarias não vão ser farras ou cabides de emprego, ou loteadas entre partidos políticos.

Que é isso o que a gente vê.

As secretarias servem para dar empregos a cabos eleitorais.

E quando a gente vê uma coligação com muito partido, eles loteiam o governo”, criticou.

O candidato, porém, não indicou se vai reduzir o número de secretarias na estrutura do Estado e classificou a discussão como demagógica. “Temos apresentado um programa de governo com nossas prioridades e para atendê-las nós vamos ter quantas secretarias forem necessárias”, garantiu.

Zé Gomes comentou ainda a declaração dada pela candidata do PSOL à Presidência da República, Luciana Genro, que no dia anterior, em visita ao Recife, afirmou que a aliança do PSOL com o PMN em Pernambuco seria vista com uma outra ótica se tivesse sido firmada depois de o PMN aderir à campanha presidencial do senador mineiro Aécio Neves (PSDB). “Essa questão da aliança nacional do PMN com o Aécio Neves não estava colocada realmente quando a gente fez a discussão.

Então foi um elemento que a gente não analisou.

Mas nossa aliança aqui ela tem uma base política”, disse.