Na campanha de prefeito, Humberto Costa tentou melar a operação.

Na semana passada, na onda do PT e sindicalistas, o petebista Armando Monteiro ensaiou criticar a PPP da Compesa.

Nesta quarta, o Programa Cidade Saneada, parceria público-privada feita pelo Governo de Pernambuco através da Compesa, foi escolhido como o segundo empreendimento mais importante para o desenvolvimento do país.

O levantamento, apresentado pela revista Exame, analisou 1.500 obras em andamento e previstas para os próximos anos no Brasil, e selecionou as 15 que deveriam ser tratadas com prioridade absoluta pela relevância que têm para o crescimento sustentável nacional.

O estudo foi divulgado nesta quarta-feira (24), no Rio de Janeiro, durante fórum promovido pela revista Exame.

Se tudo der certo, a PPP do Saneamento irá contemplar 14 municípios da Região Metropolitana do Recife, além da cidade de Goiana, na Mata Norte, um projeto que está sendo tocado pela Compesa em parceria com a Odebrecht Ambiental.

O Cidade Saneada está em execução há pouco mais de um ano e prevê um investimento de R$ 4,5 bilhões em obras de construção de novos sistemas de coleta e tratamento de esgoto e ampliação/recuperação dos sistemas existentes.

O Programa Cidade Saneada está em vigor desde julho de 2013 e pretende dotar, em 12 anos, as cidades da RMR e Goiana com 90% de cobertura e 100% de tratamento de esgoto, beneficiando mais de 3,7 milhões de pessoas.

Além do Programa Cidade Saneada, outra obra do setor de saneamento aparece entre as 15 mais importantes.

Trata-se do Tratamento e Abastecimento de Água São Lourenço, na Grande São Paulo, tocada pela Sabesp e que ficou em 4º lugar.

Assim como o Cidade Saneada tocado pela Compesa, também é uma parceria público-privada. “Ficamos muito satisfeitos de ter a nossa PPP sendo reconhecida como uma das mais importantes para o país.

Pela sua complexidade, tem sido referência no setor de saneamento, que precisa de um choque de gestão e de novos modelos de financiamento para resolver o grave déficit existente no país”, declarou Roberto Tavares, presidente da Compesa.