Fora do ar, nos estúdios da JC News, depois de concluída a sabatina com o apresentador Antônio Martins Neto, o petebista Armando Monteiro Neto não se furtou a comentar a polêmica gerada por sua ausência no debate da Boate Metrópole, na noite de sexta-feira.
O concorrente Paulo Câmara compareceu, assim como o candidato do PSOL, José Gomes Neto.
O vice na chapa, Paulo Rubem Santiago, foi barrado e protestou do lado de fora.
Com suas ausência, os socialistas comentavam que ele seria homofóbico. “Não tem nada disto.
Já fizemos plenárias com o pessoal do Leões do Norte e assumi compromissos.
Se a falta for justificativa para dizer que é homofóbico, muitos outros companheiros poderiam ser chamados disto.
Não é por aí”, disse. “O problema é que, naquela sexta-feira, visitamos mais de sete cidades no interior e acabou ficando impossível chegar ao Recife na hora.
Acionei meu vice, mas não sabia que era proibido.
Ele poderia me representar”, defendeu.
A assessoria da campanha do PTB disse que vai organizar uma nova plenária com o segmento, para incorporar sugestões e reafirmar compromissos publicamente.
Não há data.
Cultura em debate O petebista também foi instado a falar de cultura e defendeu a profissionalização da Fundarpe e a regionalização dos editais do Funcultura, para valorizar os artistas do interior do Estado.
Com a fala, também tentou jogar os artistas locais, que receberiam cachês com atraso, em comparação com os artistas famosos, que receberiam na hora.
O colunista Jorge Cavalcanti, de Cidades, lembrou, de forma indireta, os escândalos da Empetur, quando o PTB comandava a pasta de Turismo, com Sílvio Costa Filho. “O PTB nunca teve compromisso com os erros de ninguém.
Se eles aconteceram”, frisou. “Em todo caso, é uma questão que está sendo esclarecida e a responsabilidade direta é da Empetur”.
Ao seu lado, o assessor Tomé Franca, que trabalhou com Silvio Costa Filho na Setur, logo lembrou os escândalos com os shows musicais da Alepe e citou o socialista João Fernando Coutinho, um dos vice-presidentes da Assembleia Legislativa, como contraponto à Empetur.
Na sua avaliação, o governo do Estado (ou a Secretaria da Fazenda de Paulo Câmara), que repassa os recursos, falhou, pois caberia investigar o uso, da mesma forma como ocorreu com a União no caso da Empetur.
No JC, a colunista Sheila Borges dedica-se ao tema com afinco na Pinga Fogo.