Levy Fidelix em caminhada pelo Mercado das Mangueiras.

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De passagem por Pernambuco na reta final da campanha presidencial, o candidato Levy Fidelix (PRTB) fez duras críticas aos escândalos de corrupção envolvendo o governo federal e atacou os principais adversários na disputa rumo ao Palácio do Planalto.

Sem nada a temer, como ele mesmo afirmou, o presidenciável defendeu o combate à corrupção com o fortalecimento do poder Judiciário. “O desvio de verba é muito grande, infelizmente.

Os bancos também desviam verba indiretamente, porque cobram juros altos demais.

Ninguém aguenta pagar juros tão alto.

Então temos que ter um Judiciário mais atuante.

Não vamos fazer novas leis, mas fazer as pessoas pagarem pelo que fizeram”, explicou. » Já candidato em 2018, Levy Fidelix promete aerotrilho ligando Brasília ao Recife O candidato também calçou os “sapatos da humildade” ao falar do orçamento da campanha.

Fidelix aproveitou para alfinetar os adversários na disputa, afirmando que eles fazem campanhas milionárias à base de marketing político. “Eles deveriam investir esse dinheiro na juventude, no futuro desses jovens que estão aqui, por exemplo”, disse o postulante.

Foto: BlogImagem Sem papas na língua, Fidelix não pontua nas pesquisas de intenção de voto por isso solta o verbo. “Eu queria ser o dedo na ferida desse povo.

Eu já saio vitorioso dessa campanha, porque estou apontando as coisas e ajudando a corrigir”, dispara. “Os corruptos são os três grandes candidatos [Aécio, Marina e Dilma].

Eles estão juntos das empreiteiras, junto com os bancos, junto com a corrupção.

Eu sou livre, não recebo dinheiro de ninguém, apenas do partido.

Portanto, posso falar de quem quiser”, afirmou o presidenciável.

Munido de frases de efeito, o candidato atacou inclusive a classe política, ao afirmar que no Brasil os políticos “pisam na cabeça dos eleitores” com a “roubalheira”. “O País precisa de um choque de honestidade.

Precisa de fé também”, disse o candidato, criticando a união homoafetiva e colocando-se totalmente contra o aborto. “O presidente da República tem que ser a favor da família”, acrescentou o postulante.

Para Levy, não pode existir um presidente ateu.