Assessor de Wellington Dias (PT) foi preso com R$ 180 mil.
Foto: reprodução do Facebook Por Ulysses Gadêlha, especial para o Blog de Jamildo No último dia 11, um funcionário do gabinete do senador Wellington Dias (PT) foi detido na Bahia, com R$ 180 mil em notas de cem no banco de trás do seu carro. À polícia, o assessor do petista não soube explicar a origem do dinheiro, que ficou retido.
Adversário de Wellington, Zé Filho se interessou pelo caso e foi à justiça, para que um inquérito fosse aberto.
Apesar da repercussão na imprensa, o cientista político Valter Carvalho sustenta a tese de que o episódio não influenciará na escolha do eleitor.
O cientista percebe que os escândalos parecem que não ter mais influência, sugerindo a flexibilização dos critérios éticos do eleitor. “Até agora, o episódio não deu sinal de que terá peso forte a ponto de comprometer a eleição.
Acredito que não vai ter.
O eleitor está muito bem decidido.
Há os indecisos (que representam 14% do eleitorado, segundo pesquisa do Ibope), mas com a margem que o senador tem de vantagem, ele deve se eleger”, explicou.
Um fator que o professor destacou foi a vida própria das alianças políticas estaduais, muito consolidadas.
Para ele, a solidez que Wellington Dias construiu em torno da sua figura é suficiente para escantear partidos de grande relevância. “Wellington trabalhou muito as cidades pequenas quando foi governador.
Ele estava com a máquina, com orçamento. É mais fácil conquistar prefeitos do interior, que muitas vezes carecem de atenção”, apontou Carvalho. “O PSDB e PMDB, nessa aliança de Zé Filho, constituem uma espécie de oposição que pode ser vista como uma alternativa, mas tenho minhas dúvidas, porque o governador é bem avaliado.
Se o petista se eleger, uma parte dessa oposição tende a retomar o apoio a Wellington Dias e a outra acaba minguando”, complementa.
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