Foto: Agência Brasil Da culuna Painel, na Folha de S.

Paulo A declaração de Beto Albuquerque (PSB), vice na chapa de Marina Silva (PSB/Rede), de que “é impossível governar sem o PMDB” já gera discussões em Brasília.

Caciques da sigla teriam se sentido incomodados.

No entanto, há quem se mostre mais “flexível” dentro do partido.

O PMDB é o principal partido da base aliada do PT desde o primeiro mandato do ex-presidente Lula (PT) e integra a coligação Com a Força do Povo, que tem Dilma Rousseff (PT) como candidata à reeleição e Michel Temer (PMDB) como vice.

O líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tentou dar um freio na conversa e afirmou que “não é momento de discutir isto”, e completou que o partido faz parte de outra chapa e está disputando uma eleição. “Seria desrespeitoso”, disparou o deputado.

Apesar da declaração, Cunha não deixou claro como se comportará o PMDB caso Marina seja eleita presidente: “O futuro a Deus pertence”, concluiu.

Mais resistente que seu companheiro carioca, o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco lembrou até as declarações de Eduardo Campos para apontar as contradições do membros da coligação Unidos Pelo Brasil.

Eduardo dizia que, caso eleito, despacharia o PMDB para oposição. “Eu não sei com que versão eu fico”, disse o ministro de Dilma.