O prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca, rebateu as críticas do vice de Armando Monteiro, Paulo Rubem (PDT), sobre o pedido de quebra dos sigilos bancário e fiscal de todas as empresas pernambucanas envolvidas na compra do avião de campanha do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que caiu no dia 13 de agosto matando o então presidenciável e outras seis pessoas.

Ettore enviou ao Blog uma carta aberta endereçada a Paulo Rubem em que faz duras críticas ao político.

O prefeito diz que coube ao vice o “serviço sujo” da campanha de Armando.

O prefeito socialista reeditou as críticas expostas pelo deputado estadual André Campos, na última sexta-feira (12), ao afirmar que Paulo Rubem pediu ajuda no passado ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos no processo de cassação do PT. “Hoje, ele faz insinuações caluniosas contra uma pessoa que não está mais aqui para se defender.

Isso mostra bem o caráter dele.

Eduardo não está mais aqui, mas nós, seus amigos, faremos a sua defesa.”, disse o prefeito.

Carta aberta ao deputado Paulo Rubem Na ansiedade de cumprir o papel subalterno de fazer o serviço sujo da campanha de Armando Monteiro, o deputado Paulo Rubem dá demonstrações claras de problema de memória curta e de caráter mais curto ainda.

Quando Eduardo Campos era vivo, Paulo Rubem procurou o ex-governador para lhe pedir que fosse testemunha de defesa no seu processo de cassação, movido pelo PT.

Eduardo ficou ao lado dele.

Hoje, ele faz insinuações caluniosas contra uma pessoa que não está mais aqui para se defender.

Isso mostra bem o caráter dele.

Eduardo não está mais aqui, mas nós, seus amigos, faremos a sua defesa.

O deputado Paulo Rubem, antes de querer bancar o moralista e o defensor da ética, deveria explicar porque se comportou como um fiel escudeiro do ex-ministro Carlos Lupi, presidente do seu partido, reconhecido corrupto exonerado do Ministério do Trabalho porque estava extorquindo ONGs da área de formação profissional.

Naquela ocasião, Paulo Rubem declarou que se o ministro saísse do Governo, a bancada do PDT na Câmara deveria ficar independente.

Deveria também Paulo Rubem esclarecer se mudou de opinião em relação ao deputado João Paulo, candidato ao Senado na sua chapa.

Em 2002, quando João Paulo, então prefeito do Recife, dispensou a licitação da recuperação da Ponte Paulo Guerra, Paulo Rubem fez insinuações maldosas contra ele, deixando a entender que o prefeito era corrupto.

Por fim, Paulo Rubem deveria dizer onde está a sua ética quando contrata R$ 90 mil em serviços a uma gráfica-fantasma de Brasília.

O respeitado site Congresso em Foco foi checar o endereço da gráfica, e lá encontrou um matagal onde pastavam vacas e cavalos.

Antes de querer fazer insinuações contra a honra alheia, Paulo Rubem deveria olhar para si mesmo e enxergar o seu lugar.

Ettore Labanca – prefeito de São Lourenço da Mata