Armando disparou críticas contra Paulo Câmara.
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Em conversa com empresários da indústria, o candidato ao governo do Estado Armando Monteiro Neto (PTB) reservou os dez minutos finais do encontro para disparar críticas contra o adversário Paulo Câmara (PSB).
Depois de ouvir demandas e apresentar propostas para dinamizar o setor industrial em Pernambuco, o senador licenciado aproveitou as últimas considerações para pedir uma reflexão antes do voto.
O petebista citou, inclusive, o ex-governador Eduardo Campos (PSB).
Para desconstruir a imagem de Câmara, Armando exaltou o ex-governador.
Segundo Armando, a tendência é que o marketing eleitoral e as “produções de estúdios” se sobreponham as propostas. “O grande teste se dá no exercício do poder.
Portanto, se não fizeram vão fazer agora?
Isso é crível? É preciso fazer uma avaliação serena do que virá nos próximos anos”, afirmou o candidato. » Paulo Câmara cita Eduardo e critica governo federal em sabatina na Fiepe O senador licenciado também trouxe para o diálogo as qualidades de Eduardo Campos. “Ele tinha lastro.
Tinha história.
Fez uma carreira forjada nas dificuldades, mas sempre nas urnas, que adquiriu o diálogo nacional.
Era um ator relevante fora de Pernambuco”, afirmou Armando, questionado o nível de exigência dos pernambucanos com o passar dos anos.
O candidato voltou a colocar em xeque a polêmica questão entre o perfil técnico e o político dos candidatos. “Não desprezem o perfil político.
Há uma diferença entre governança e gestão.
A governança é a capacidade de definir rumos.
Ter visão estratégica.
Ainda que se tenha que monitorar.
Gestão é algo que define o domínio de processos. É algo muito importante no Estado, mas a experiência indica que gestores existem em várias áreas.
Mas político é algo que não tem ‘pronto na prateleira’.
Não existe um processo de recrutamento para políticos”, disparou Armando contra o adversário, que foi sabatinado na sequência.
Bastante à vontade entre os pares, Armando agradou os empresários.
Ele prometeu que, caso seja eleito, irá defender alianças com o setor privado tanto para obras de caráter econômico ou social.
Falou também em não oferecer isenção fiscal para novas empresas cuja produção seja semelhante à da indústria local, evitando, assim, concorrentes.
A sintonia com a plateia era tanta que, a cada pergunta, o candidato era aplaudido. “Uma aliança estratégica, não tem outro nome.
Se não construírmos uma aliança estratégica do governo com o setor empresarial, nós não vamos poder enfrentar essa agenda que é extremamente sobrecarregada”, afirmou.
O petebista defendeu propostas para a área de educação, programas de incentivos e infraestrutura e ainda respondeu questões feitas pelos empresários nas áreas de qualificação, inovação e sustentabilidade.