Foto: Diego Nigro/JC Imagem O ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB), candidato ao Governo do Estado, atribuiu ao desejo de manchar a imagem do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) os banners e materiais de campanhas que amanheceram rasgados em várias vias do Recife; inclusive em frente à casa da família do ex-governador.
A ação foi repudiada pelo candidato socialista. “Eu recebo com indignação.
Uma atitude dessa não faz parte da forma que a gente entende de se fazer uma eleição”, disse Câmara após a missa de 30º do ex-governador.
Campos faleceu no dia 13 de agosto, em um acidente aéreo em Santos, no litoral de São Paulo, quando ia para um evento da campanha presidencial. “O que a gente viu hoje é um fato que mostra um certo desespero de algumas pessoas em querer manchar a honra de Eduardo e agredir a sua família de maneira desnecessária, desproporcional, que a gente repudia”, afirmou, sem citar quem teria feito os cortes.
Leia também: Um mês após tragédia, material de campanha de Eduardo Campos é rasgado em frente à casa da família Amigos de Eduardo Campos também reclamam de atos de vandalismo contra placas DESESPERO DE ARMANDO - Paulo Câmara também atribuiu o desespero ao seu principal adversário na corrida eleitoral, ao comentar a decisão do PTB de acionar a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) para cobrar explicações sobre o benefício fiscal dado à empresa envolvida na compra do jatinho que vitimou Eduardo. “Nossos adversários estão desesperados e apelando para qualquer tipo de ato que mostra claramente que não têm estratégia, que não têm ideias, que não têm propostas”, afirmou. “Ato de desespero de quem sabe que vai perder as eleições e quer apelar para todos os fatos.
Isso aí já foi totalmente explicado há mais de 15 dias”, disse ainda.
Leia também: Homenagem e tom político em missa para Eduardo Campos Foto: cortesia