Na sua última passagem pelo Recife, Dilma, ao lado de Lula, já havia dado o mote: iria usar o pré-sal contra Marina, como fez com as privatizações contra os tucanos.

Depois da ampliação dos ataques na TV, chegou a hora do apoio dos sindicatos aliados, nas ruas.

Nesta semana que passou, Marina reagiu e devolveu, dizendo que as críticas eram uma cortina de fumaça, para evitar críticas aos desvios na estatal.

Depois, subiu o tom mais ainda, afirmando que não entendia como um partido colocava uma pessoa para assaltar a Petrobrás por 12 anos.

Sem estar alheio a tudo isto, o Sindicato dos Trabalhadores Petroleiros de Pernambuco e Paraíba (Sindipetro PE/PB), junto com Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e movimentos sociais e estudantis, realizam ato em defesa do pré-sal, da Petrobrás e do Brasil, na próxima segunda-feira (15), às 10h, em frente ao Empresarial Center II, próximo do Shopping Center e Hiperbompreço, em Boa Viagem, na zona Sul do Recife.

De acordo com as entidades, o objetivo seria alertar a sociedade para os riscos que sofre o projeto de desenvolvimento em curso no país, em função dos ataques contra o pré-sal e a Petrobrás.

O nome de Marina não é citado diretamente. “Temos que ressaltar que, na realidade, esses fatos aconteceram em função dos investimentos e da competência da Petrobrás.

Os governos Lula e Dilma fortaleceram a estatal para que ela cumprisse o seu papel de empresa pública, gerando empregos e renda para milhares de brasileiros e sendo destaque.”, assinalou o coordenador geral do Sindipetro PE/PB, Marco Aurélio Monteiro. “Em apenas oito anos, o pré-sal já produz mais de meio milhão de barris de petróleo por dia, gerando uma riqueza que será aplicada em educação e na saúde pública.

Nos próximos 35 anos, isso significará R$ 1,3 trilhão em royalties que se destinarão à saúde e à educação dos brasileiros.

Isso equivale a mais de dez vezes o atual orçamento do governo federal para essas áreas”. “Estamos juntos e mobilizados para não permitir que este setor tão estratégico para a Nação seja entregue novamente nas mãos dos que defendem a privatização do estado.”, pontuou Monteiro. “Só os investimentos da Petrobrás representam 13% do PIB do país.

Mas nem sempre foi assim.

Em 2000, a participação da indústria de petróleo no PIB era de apenas 3%.

A Petrobrás quase foi privatizada nos anos 90 pelos mesmos setores que hoje atacam a empresa e que querem interromper os investimentos no pré-sal”.

Na sua página nas redes sociais, Marina chegou a postar a capa da Veja deste semana, que trata do aumento dos ataques à sua candidatura.

Veja aqui.