Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Em 2012, quando Paulo Roberto Costa deixou a Diretoria de Abastecimento da Petrobras, a estatal teria alertado a presidente Dilma Rousseff (PT) sobre a liberdade de ação acima do desejável de algumas diretorias; o que geraria um terreno fértil para irregularidades. É o que revela notícia da Folha de S.
Paulo desta quarta-feira (10).
O assunto voltou à tona agora, depois que trechos da delação premiada de Costa se tornarem públicos, mostrando o que pode ser um novo esquema de desvio de dinheiro público para compra de apoio político no Congresso que pode envolver os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB).
Paulo Roberto Costa foi diretor da Petrobras entre 2004 e 2012, e saiu em uma reformulação da empresa que Dilma pediu à nova presidente Graça Foster.
Ele tinha proximidade com políticos do PP, PMDB e PT.