Foto: Miguel Shincariol/AFP Com informações da coluna Painel da Folha de S.

Paulo Depois que a revista Veja, na edição deste sábado (06), divulgou uma lista de nomes que teriam sido citados em “delação premiada” pelo ex-diretor de abastecimento de refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, as campanhas dos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB/Rede) começam a traçar novas estratégias para os guias de TV.

A reportagem da Veja traz nomes que foram teriam sido citados por Costa.

Entre os nomes estão o ex-ministro de Minas e Energia, Edson Lobão e três governadores; um deles Eduardo Campos, morto no último dia 13 de agosto em um acidente aéreo.

A estratégia do tucano Aécio Neves é associar o novo escândalo com o “Mensalão”.

A equipe de campanha cogitou ‘batizar’ o caso da Petrobras com outros nomes como “petrolão”, mas chegou à conclusão de que a menção ao escândalo que se abateu no governo Lula (PT) será mais bem assimilado pelo eleitor.

Aécio vai direcionar todos os seus ataques ao PT.

Leia também: Tucanos distribuem reportagem da Veja sobre Paulo Roberto Costa pelo país Apesar do nome do ex-governador de Pernambuco ter sido citado, Aécio não deve mencioná-lo. “Ele tá fora, morreu.

O que fez de certo ou errado não passa a Marina”, disse o coordenador do comitê de campanha em São Paulo, Alberto Goldman.

Já a campaha de Marina Silva decidiu que a candidata não deverá mais usar seu tempo no guia, de apenas dois minutos, para se defender dos ataques de Dilma Rousseff (PT).

A presidente tem dez minutos a mais que a “ex-verde” e o comitê da sucessora de Campos considera inviável rebater todas as críticas do programa petista.

A militância de Marina na internet deve ser acionada para defendê-la das acusações nas redes sociais e blogs.