Foto: Agência Brasil A candidata à Presidência Marina Silva (PSB/Rede) cancelou sua participação em um evento para comemorar os 100 da igreja evangélica Assembleia de Deus no Ceará nesse sábado (06).

A ausência de Marina seria uma medida de campanha.

A alegação oficial é de que Marina tinha outra agenda de campanha na Bahia no mesmo dia.

No entanto, a atitude teria sido tomada por parte da cúpula do PSB, que vem tentando desvincular o nome da candidata das acusações de “fundamentalista”, recibidas nos últimos dias por adversários e eleitores nas redes sociais.

Contradições e Guerra Santa: O debate em torno do posicionamento religioso de marina ganhou mais força após a divulgação do seu programa de governo no último dia 29 de agosto.

Pontos referentes ao casamento igualitário entre casais homoafetivos causaram a polêmica.

Marina, que é evangélica e fiel da Assembleia de Deus há uma década, apresentou um programa que continha pontos favoráveis à comunidade LGBT.

Menos de 24 horas depois, porém, a candidata veio a público afirmar que os pontos relativos ao tema não condiziam com o texto final do documento e que os trechos do programa relativos ao tema foram reproduzidos seguindo integralmente as propostas recebidas pelas entidades LGBT.

Leia também: Marina diz que seu programa de governo para comunidade LGBT assegura mais direitos que o de Luciana Genro Em sabatina, Marina fala sobre erros no seu programa de governo Adversários atribuem a mudança de Marina como uma forma de atender a interesses de lideranças religiosas.

Em 2010, a então candidata Dilma Rousseff (PT) passou por uma situação parecida com grupos religiosos por causa da sua posição com relação ao aborto.