O deputado federal e candidato a vice-governador pela Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Paulo Rubem (PDT), considerou pequeno o crescimento de Pernambuco no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2013 divulgado nesta sexta-feira (5).

De acordo com os números apresentados, o Ideb do Ensino Médio em Pernambuco passou de 3.1 em 2011 para 3.6 em 2013, um crescimento de 16.1 pontos percentuais.

No cenário nacional, também para o Ensino Médio, o índice de 2013 foi de 3.7, abaixo da meta projetada de 3.9.

Para embasar a sua justificativa de que o crescimento de Pernambuco no Ideb para o Ensino Médio foi pequeno, Paulo Rubem descarou que, após sete anos de governo (do PSB) e várias trocas de secretários de Educação, o Estado ficou abaixo da média nacional e não atingiu a meta projetada. “Enquanto isso, o Governo Federal aumentou as transferências do Fundo da Educação Básica (Fundeb), de R$ 241,3 milhões em 2007 para R$ 830,43 milhões, em 2013, para Pernambuco, um crescimento de 244%.

Vejam a disparidade entre o aumento de verbas federais entregues ao nosso Estado e a melhoria do IDEB do Ensino Médio estadual”, questionou o deputado federal.

O pedetista também destacou que dos 158 municípios com Ensino Fundamental de 5ª a 9ª séries em escolas estaduais, 20.8% não alcançaram as metas do IDEB. “47,8% dos municípios não alcançaram as metas para os anos finais do ensino fundamental nas redes municipais.

Um péssimo retrato para nossa educação”, disse.

O candidato a vice-governador ainda lamentou a diferença do Ideb da rede pública de Ensino Médio para a rede privada, que é de 3.6 para 5.2. “Um fosso que perpetua a desigualdade educacional, econômica e social”, complementou.

Para mudar essa realidade, Paulo Rubem reforçou uma das principais propostas da candidatura de Armando Monteiro Neto (PTB) para o Governo de Pernambuco. “Vamos criar um único Sistema Educacional na Educação Básica em Pernambuco, com rede de monitoramento do acesso à escola, permanência e fluxo escolar vencendo a repetência e a evasão, com a universalização da matrícula, ampliação de investimentos e valorização de professores e servidores da educação, criando para isso o Fundo Estadual dos Royalties do Petróleo para a Educação e elevando o percentual constitucional mínimo destinado à educação de 25% para 30% até 2018”, destacou.