Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem Numa clara referência à frase do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) que virou símbolo das campanhas do PSB após a morte dele em um acidente aéreo ocorrido no dia 13 de agosto, a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou no final da noite dessa quinta-feira (4), durante o comício no bairro de Brasília Teimosa, no Recife, que não desistiu do Brasil nem quando foi torturada pela Ditadura Militar. “Acreditei no Brasil a minha vida inteira.

Acreditei neste País e não desisti dele nem quando foi torturada”, afirmou a petista, durante o discurso, ao lado do ex-presidente Lula (PT) e dos candidatos apoiados em Pernambuco: o senador Armando Monteiro Neto (PTB) para governador e o deputado federal João Paulo (PT) para o Senado. “Aqui estão as pessoas que não mudam de lado, que não viram a casaca, que não não dizem uma coisa aqui e outra amanhã”, criticou a presidente, ainda em referência aos adversários do PSB, que eram aliados até um ano atrás. “A verdade vai vencer a mentira, a desinformação e a cara de pau”, disse ainda Dilma, após fazer uma declaração que pode ser vista como um recado para o seu ex-ministro da Integração Fernando Bezerra Coelho (PSB), que disputa a vaga de senador contra João Paulo apresentando o legado na Pasta. “Quantas vezes vocês escutaram que a Transposição foi feita por uma pessoa só?

Não.

Ela foi iniciada pelo presidente Lula.

E eu dei continuidade”, bateu a petista.

Durante o discurso, Dilma também afirmou que aprendeu a amar Pernambuco depois de conhecer Lula, que nasceu em Garanhuns. “Peço a vocês o apoio na nossa vitória”, apelou ainda a presidente.