Foto: Agência Brasil Em nota divulgada nesta quarta-feira (3), a equipe de campanha da ex-senadora Marina Silva (PSB) rebateu as acusações feitas pelo senador Aécio Neves (PSDB), também candidato à Presidência da República, de que o programa de governo da socialista tivesse copiado trechos do segundo Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH), lançado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 2002.
Dentre as propostas de Marina, quatro pontos têm redação idêntica às que existes no plano de FHC.
A nota divulgada pelo PSB chama a cobrança de “manipulação eleitoreira”.
O documento argumenta que o conteúdo dos PNDH são resultado de demandas históricas do movimento de direitos humanos; mas não cita o fato de os textos serem iguais.
Leia também: Aécio acusa Marina de copiar programa de direitos humanos de FHC “Nosso programa, construído com a participação da nossa militância em direitos humanos, naturalmente incorpora essas conquistas e propostas que fazem parte do patrimônio coletivo das lutas do nosso povo”, diz a nota. “Pretender invocar autoria ou monopólio sobre essas propostas nada mais significa do que tentar instrumentalizar eleitoralmente a luta da militância do movimento de direitos humanos”, critica em seguida.
Leia a nota na íntegra: Nota de esclarecimento da Coligação Unidos pelo Brasil A propósito das maliciosas acusações feitas pela candidatura Aécio Neves à seção de direitos humanos do nosso programa de governo, cumpre-nos esclarecer: 1.
Nossas propostas na área de direitos humanos estão em absoluta sintonia com as reivindicações históricas do Movimento Nacional de Direitos Humanos; 2.
As sucessivas edições do Programa Nacional de Direitos Humanos (versões de 1996, de 2002 e de 2010) consolidaram diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas que representam o acúmulo das reflexões do conjunto do Movimento Nacional de Direitos Humanos; 3.
Nosso programa, construído com a participação da nossa militância em direitos humanos, naturalmente incorpora essas conquistas e propostas que fazem parte do patrimônio coletivo das lutas do nosso povo pela efetividade dos direitos humanos; 4.
Pretender invocar autoria ou monopólio sobre essas propostas nada mais significa do que tentar instrumentalizar eleitoralmente a luta da militância do movimento de direitos humanos; 5.
Os que incorrem nesta tentativa de manipulação eleitoreira desnudam-se em sua falta de vínculos com o movimento de direitos humanos que já foi capaz de produzir tantos avanços para o povo brasileiro.
Tentam fulanizar e partidarizar conquistas tanto quando estavam no governo quanto agora que se encontram na oposição; 6.
Essas conquistas e bandeiras não são de partidos ou personalidades.
Pertencem ao povo brasileiro e vão ter continuidade no futuro governo da Coligação Unidos pelo Brasil.
Por isso, nosso programa de governo expressa o compromisso com o grande acúmulo de reflexões dos movimentos sociais que representam a fonte de tantos avanços para a afirmação da plena da cidadania do povo brasileiro.
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE GOVERNO DA COLIGAÇÃO UNIDOS PELO BRASIL