Debate na Rádio JC News com Armando Monteiro.

Foto: BlogImagem Em entrevista à Rádio JC News, nesta quarta-feira (3), o candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro Neto (PTB), questionou aspectos da metodologia da pesquisa de intenções de voto realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN).

De abril para cá, já foram divulgados três levantamentos.

O último, publicado no fim de semana, mostra um empate técnico entre os principais concorrentes ao Palácio do Campo das Princesas, a pouco mais de um mês das eleições em Pernambuco.

Apesar de ter caído cinco pontos percentuais desde a última pesquisa do IPMN, Armando Monteiro Neto continua na frente com 32% das intenções de voto, na pesquisa estimulada.

O candidato do PSB, Paulo Câmara, aparece com 28% das intenções de voto.

No levantamento anterior, somava 10% das intenções de voto.

Foram 18 pontos percentuais em três semanas.

Embora afirme não gostar de repercutir pesquisa, o candidato pôs em xeque os métodos utilizados no levantamento. “Desde a primeira pesquisa em abril, da Maurício de Nassau, exisitam elementos que apontavam a distorção.

E é evidente que eu posso supor que por um erro metodológico”, comentou o candidato.

Na citada pesquisa, Armando obteve 39% das intenções de voto, contra 12% de Paulo Câmara. “Em abril, na primeira pesquisa que a Maurício de Nassau publicou, foi dado ao candidato Paulo Câmara o total de 23% [das intenções de voto] no Recife, o que era absolutamente discrepante, porque a propaganda não tinha se iniciado.

Mas, na pesquisa seguinte, depois da divulgação do Ibope, a Maurício se corrigiu.

Em abril o candidato tinha 23%, em julho tinha 11%.

Isso deu margem para que essa gurerra da informação, que o candidato desabou no Recife.

Isso pode ter acontecido, e como eu sou alguém de boa fé, eu só posso supor que tenha havido equívoco na pesquisa de abril, que pôde ser corrigido adiante, mas eu não discuto pesquisa”, comentou o senador licenciado.