Beto Albuquerque falou em nome do PSB na sessão solene.

Foto: Câmara dos Deputados.

Na sessão solene em homenagem ao ex-governador Eduardo Campos (PSB), o candidato do PSB à vice-presidência, Beto Albuquerque (RS), afirmou nesta terça-feira (2) que será a memória dos compromissos e das propostas deixadas pelo ex-governador na chapa da candidata Marina Silva (PSB). “Nunca vi Eduardo se mexer sem ser por uma causa justa.

Eduardo nos ensinou que a política vale a pena”, disse o socialista, que justificou a ausência de Marina, afirmando que ela mandou um abraço para a família.

A candidata participava em São Paulo da sabatina do Estadão.

Durante o pronunciamento, Beto lembrou da relação fraterna com o ex-governador e disse que vai dividir o legado deixado por Campos com o Brasil. » Em Brasília, Renata Campos agradece apoio dos pernambucanos e diz que homens com ideias não morrem » Em Brasília, juventude socialista homenageia Eduardo Campos no ato na Câmara dos Deputados » Para FBC, Marina fará mais por Pernambuco do que Lula “Quando ele disse não desistam do Brasil, Eduardo mandou a gente seguir o nosso caminho”, disse Albuquerque.

Para o governador de Pernambuco, João Lyra, Eduardo foi “um guerreiro que honrou a melhor tradição pernambucana”.

Renata Campos recebeu placa de homenagem das mãos do presidente da Câmara.

Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados A sessão durou três horas e foi marcada por homenagens ao socialista de lideranças de todas as legendas.

Participaram a viúva Renata Campos, os cinco filhos do casal, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o candidato do PSB ao governo estadual, Paulo Câmara.

Antônio Campos, irmão do ex-governador de Pernambuco, e Rodrigo Valadares, filho do ex-deputado Pedro Valadares, também morto no acidente em Santos, estiveram na solenidade.

Outro pronunciamento com forte cunho político foi do presidente do PPS, Roberto Freire, sigla que faz parte da coligação liderada pelo PSB.

Ele afirmou que é preciso firmar politicamente o legado de Campos e que a nova candidata do PSB à presidência, Marina Silva, representa o legado. “Não é a comoção pela perda (de Campos) que mudou a trajetória da política atual, mas o fato de ela ter apontado um caminho para a mudança”, disse.

Para manter sob controle a duração do evento, a Câmara dos Deputados estipulou que cada parlamentar teria cinco minutos para discursar.

No entanto, a regra não foi seguida por todos, o que causou alguns constrangimentos ao presidente da Câmara, Henrique Alves, que, em vão, tentava interromper os discursos.