Por Jamildo Melo, editor do Blog Como era de se esperar, depois de um natural desgaste de 12 anos do PT no poder, a presidente Dilma lidera em rejeição, de acordo com os números levantados pela pesquisa de opinião do Instituto Nassau.

Com 12% das citações, Aécio Neves, mesmo não estando no governo, tem a metade da rejeição de Dilma.

Em uma situação confortável, a candidata socialista Marina Silva tem uma rejeição bastante baixa, de menos de um dígito (8%).

Pastor Everaldo tem 3% de rejeição.

A situação não é definitiva, faltando pouco mais de um mês para o pleito.

Nesta semana que entra, a pancadaria sobre Marina deve crescer, com a tentativa de desconstrução de quem está em ascensão.

Um total de 17% dos entrevistados disse que não sabia ou não responderia.

Para 29%, nenhum deles foi citado como motivo de rejeição.

O trabalho dos marqueteiros nestas semanas será jogar os adversários contra estas pessoas aqui.

A maior rejeição de Marina (28%) verifica-se entre os mais jovens, de 16 a 24 anos.

Ela é menor (21%) entre os mais velhos, entre 45 a 59 anos.

Por grau de instrução, a rejeição eleva-se entre os que tem grau superior (39%), enquanto a menor rejeição (20%) ocorre entre o grupo que tem apenas até a terceira série fundamental.

No quesito renda, a rejeição é maior entre os mais ricos (38%), entre os que tem mais de cinco salários mínimos.

E menor entre os mais pobres (22%), com até um salário mínimo.

Por região, a sua rejeição é maior na RMR (28%) e na capital (26%) do que nos grotões do Estado.

Marina Silva bem avaliada A rejeição de Marina é maior entre os mais ricos (12%) e menor entre os mais pobres (8%), com renda de um a dois salários mínimos.

Por região, a sua rejeição é baixa em todas, elevando-se um pouco no Agreste (12%).

A mais baixa rejeição ocorre no Recife, com uma taxa de 5% dos entrevistados.

Não por outro motivo, na pesquisa, a ex-ministra do Meio Ambiente é citada como a mais preparada (38), a que inspira maior confiança (37%) e que é a mais admirada (37%).

Bate Dilma e Aécio nos três quesitos, com a diferença que a presidente tem taxas próximas (37%, 33% e 33%, respectivamente, enquanto o tucano fica lá atrás (4%, 3% e 3%, respectivamente).