Marina passou pela sabatina nesta quarta-feira (27), no Jornal Nacional.

Foto: Divulgação As investigações em torno do acidente com o avião Cessna Citation 560 XL, que caiu em Santos, no último dia 13 e matou sete pessoas, entre elas o candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), veio à tona na entrevista com a candidata Marina Silva (PSB/Rede) no Jornal Nacional, na noite desta quarta-feira (27).

O questionamento sobre o conhecimento da candidata acerca das irregularidades no uso do jato abriu a série de perguntas.

Segundo Marina, ela não tinha “nenhuma informação” sobre qualquer ilegalidade envolvendo os proprietários do avião. “Nós tínhamos uma informação de que era um empréstimo e que seria feito o ressarcimento no prazo legal que pode ser feito, segundo a própria Justiça Eleitoral, até o encerramento da campanha e que esse ressarcimento seria feito pelo comitê financeiro do candidato”, explicou a candidata. » Em nota, PSB diz que empresários pernambucanos emprestaram jato para Eduardo Campos fazer campanha » Agora, aparece uma empresa de terraplanagem assumindo R$ 160 mil na compra do avião de Eduardo Cobrando coerência política à candidata, o âncora do telejornal, William Bonner, pressionou a ex-ministra para saber se ela pactuou com as irregularidades que giram em torno da aquisição da aeronave e se sabia da participação de “laranjas”. “Além das informações que estão sendo prestadas pelo partido, existe uma investigação que vem sendo feito pela Polícia Federal.

A nossa determinação é que essas investigações sejam feitas com todo o rigor para que a sociedade possa ter os esclarecimentos e para que não seja cometa uma injustiça com a memória de Eduardo”, rebateu Marina.

Nessa terça-feira (26), a direção do PSB afirmou que o uso do jato foi autorizado pelos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira.

Paralelo às declarações do PSB, a Polícia Federal divulgou o nomes de empresas sem lastro financeiro ou com endereços fantasmas que teriam custeado o pagamento de uma dívida de R$ 1,7 milhão para a compra do Cessna.

Segundo a PF, algumas das fontes pagadoras da compra são firmas supostamente fantasmas.