Apresentada sempre por seus adversários como um avatar de deusa das florestas, que atrapalhou e atrasou projetos como a usina de Belo Monte, a candidata Marina tentou, a todo custo, afastar-se da pecha de ambientalista radical.
No ar, ela lembrou que viabilizou licitações mais difíceis do governo Lula, como Santo Antônio e Girau, além da Br 163.
Marina citou ainda a liberação das obras de transposição do São Francisco, ainda no governo Lula.
LEIA TAMBÉM: » Depois de criticar bolsas, tucano agora promete dinheiro na conta dos mais jovens » Dilma evita dizer se vai manter política econômica » Duelo de nanicos foi o pior do debate da Band “O que propomos é uma nova visão de desenvolvimento, com menos uso de recursos naturais e com uso maior de tecnologia e produtividade”, explicou.
O pior momento de Marina ocorreu no terceiro bloco, quando falava sobre o tamanho do Estado, com o Pastor Everaldo.
Sem conversa mole, o candidato do PSC defendeu o estado mínimo e reclamou que o Estado atrapalhava o empreendedor nacional e que era preciso inverter essa lógica, reduzindo o estado inchado que sugava o trabalhador.
Defensor do livre mercado, o pastor reclamou da mão do Estado.
Marina então defendeu que não deveria haver estado provedor nem estado mínimo. “O que deve haver é um estado mobilizador, para ter eficácia no atendimento”.
No entanto, a senadora do PMDB Kátia Abreu (TO) rebateu a frase de João Paulo Capobianco de que Marina Silva (PSB) não é “contra nem a favor dos transgênicos”. “Marina e seus aliados adotam a retórica da hipocrisia para camuflar suas posições.
Eles atrasaram as pesquisas em mais de 10 anos.”