O jornalismo da Band colocou em pauta o número excessivo de ministérios (39) e logo depois colocou Marina para falar e Dilma para comentar.
Marina começou defendendo que o Brasil precisava de visão estratégica e que desde 2010 havia começado um campeonato de gerencia entre Serra e Dilma, mas que aquilo era errado. “Lula não era um gerente, mas teve visão estratégica para fazer inclusão social.
FHC não era gerente, mas teve visão estratégica para fazer a estabilidade.
Agora (com Dilma) o Brasil vai ser entregue em condições piores do que a que se dizia ser gerente.
O problema é que estamos reféns do toma lá da cá, cada um quer um ministério para chamar de seu.
Nós precisamos de eficiência a serviço do povo.
Vamos diminuir sim, sem perder o estratégico”, pregou Marina.
O melhor ataque de Dilma contra Marina deu-se justamente neste terceiro bloco, quando falavam do número de ministérios.
Dilma, sem perder a paciência, disse que gostaria de saber que ministérios ela iria cortar e emendou. “Não se lida com o Brasil só discursando.
O presidente não é só um cargo de representação.
Tem que agir”, declarou, tentando exporta a verborragia fácil da ex-verde.
Nesta hora, Marina voltou a carga e disse que o que era preciso era legitimidade, para arbitrar os interesses em conflito. “Quando não se tem visão estratégica, não se gerencia nem a si mesmo.
Hoje, o que temos é um ministério cheio de anônimos e a sociedade não sabe nem o que eles fazem”.
Na mesma sequência, Aécio Neves tratou do número de cargos comissionados, em torno de 20 mil. “A gestão pública não precisa ser ineficiente por ser pública.
Precisamos valorizar a meritocracia e ter pessoas comprometidas.
O que falta ao Brasil é foco e eficiência na gestão púiblica”, disse o mineiro, que começou a fala lembrando que ao assumir o governo de Minas reduziu em 1/3 as secretarias e cortou 3 mil cargos comisisonados, para investir em educação.