Foto: AFP Estariam em perfeitas condições na hora da queda as turbinas do jato Cessna Citation que caiu no último dia 13 matando o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que era candidato à Presidência da República, e outras seis pessoas, na cidade de Santos, no litoral de São Paulo.
Segundo reportagem do jornal Folha de S.
Paulo, um teste realizado na oficina Pratt & Whitney, que fabricou o motor, mostrou que não havia sinais de pássaros nas turbinas ou de qualquer colisão com o motor.
O teste também mostrou que não havia sinal de fogo nos motores.
Os peritos investigavam a hipótese de que a aeronave tivesse caído devido a falta de funcionamento das turbinas.
Se as duas estivesse avariadas, elas colocariam o jatinho em risco de queda.
Queda do avião que levava o ex-governador Eduardo Campos A investigação agora deve se guiar para a hipótese de falha humana. É possível que no procedimento de arremetida, quando os pilotos tentaram pousar no Aeroporto de Santos e não conseguiram, eles tenham sofrido de desorientação espacial.
Nesse caso, o piloto pode dar comandos errados e perder o controle do avião, o que é chamado de “estol”.
Outra possibilidade é a de que os pilotos tenham acionado o “flap”, mecanismo nas asas que aumenta a sustentação do avião, em alta velocidade.
Segundo o manual apresentado pela Cessna, o procedimento faria com que a aeronave apontasse o nariz para baixo.
Há um mecanismo que proteje o efeito; mas ele pode ter falhado.
PROPRIEDADE - Outra polêmica envolve a propriedade do jato, usado por Eduardo desde o período de pré-campanha.
Junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a aeronave estava registrada em nome da AF Andrade, uma empresa sucroalcoleira do interior de São Paulo.
A empresa, porém, alega que repassou o avião aos empresários pernambucanos Apolo Santa Vieira e João Carlos Lyra; que negam.
A venda também não era permitida sem autorização da Justiça porque a AF Andrade está em processo de recuperação judicial.
Além disso, nenhuma das empresas poderia ter doado o jato para a campanha, segundo as regras da legislação eleitoral.
O aluguel da aeronave também não aparece na prestação de contas do PSB.
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