Foto: BlogImagem Por Paulo Veras, repórter do Blog Apesar da resistência da ex-senadora Marina Silva (PSB/Rede) às alianças com o PT e com o PSDB, a candidata acriana afirmou, no início da tarde deste sábado (23), que pode vir a governar o País com o apoio do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), caso seja eleita presidente da República.

A afirmação foi feita ao ser questionada pela imprensa sobre como criaria maioria no Congresso, já que sua coligação é apoiada por partidos pequenos.

LEIA TAMBÉM: » No Recife, vice de Marina diz que dono do avião que matou Eduardo não é problema do PSB » Primeira caminhada de Marina como candidata é marcada por confusão e empurra-empurra no Recife » Paulo Câmara cobra que Armando não faça uso político de Eduardo Campos » Ao lado de Paulo Câmara, Marina critica candidatos “gerentes” » Em Alagoas, candidato de Eduardo deve pedir voto para Marina e Aécio “Posso garantir que o PMDB de Pedro Simon não vai nos faltar.

O PMDB de Jarbas Vasconcelos não vai nos faltar.

O PDT de Cristovam Buarque não vai nos faltar.

O PT de [Eduardo] Suplicy não vai nos faltar”, afirmou, listando políticos de outros partidos que apoiam sua candidatura. “Mesmo em palanques diferentes, se quem vencer for o José Serra, eu tenho certeza que ele não irá nos faltar”, disse.

Serra disputa uma vaga de senador contra Suplicy em São Paulo.

Marina, que assumiu a campanha presidencial após a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos no último dia 13, foi contra a aliança do PSB com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo.

No dia do acidente aéreo que vitimou Eduardo e outras sete pessoas, Marina não embarcou no avião por se recusar a ir a uma agenda de campanha promovida pelo deputado federal Márcio França (PSB), que é vice de Alckmin.

Para a senadora, as alianças do PSB com os tucanos em São Paulo, Paraná e Minas Gerais e com o PT no Rio de Janeiro não deviam ter sido feitas por desconstruir o discurso da “nova política”, adotada na campanha presidencial.