Na coluna Painel, da Folha de São Paulo O presidenciável Aécio Neves (PSDB) pediu a aliados que mantenham a “serenidade” diante do fenômeno Marina Silva (PSB).
Sondagens encomendadas pelos tucanos indicam que a rival já o ultrapassou e se isolou em segundo lugar.
A ordem é aguentar firme e apostar numa reação no último mês de campanha. “Pesquisa agora só vale depois do Sete de Setembro”, repete Aécio, em conversas reservadas.
Nos intervalos das viagens, o candidato dispara ligações para animar aliados.
Onda verde As pesquisas do PT indicam que Marina não avança só entre indecisos: já começou a tirar votos de Dilma Rousseff e de Aécio.
Deixa que eu deixo O que mais une PT e PSDB neste momento é o medo de bater na ex-senadora.
Cada partido torce para que o outro seja o primeiro a atacá-la.
Ao alto e avante Para o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), Aécio sabe que é preciso transmitir otimismo. “Estamos tranquilos.
Numa eleição difícil como esta, se o candidato claudica, isso repercute na tropa”, diz.
Mapa da mina Em reunião para discutir a nova estratégia de campanha, os tucanos identificaram sete Estados onde palanques montados por Eduardo Campos ameaçam ruir com Marina.
Vem que tem Além de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, onde os atritos entre PSB e Rede já são explícitos, Aécio também poderia selar novas alianças em Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Alagoas.