Foto: Aluisio Moreira/PSB Por Sheila Borges, na coluna Pinga-fogo do Jornal do Commercio desta sexta-feira (22).

O PSB está no divã A vida não está fácil para o PSB.

No nacional, a reação é que o sonho acabou com a morte de Eduardo Campos.

A maior parte da Executiva não confia em Marina Silva por mais que ela diga que cumprirá os acordos firmados por Eduardo com os grupos políticos.

Desde que ingressou no PSB, Marina tem colocado condições.

Os mais chegados dizem que isso irritava Eduardo, mas seu pragmatismo era mais forte porque estava em jogo o projeto de poder do PSB, hoje inviabilizado.

Por muito pouco, a indicação de Marina não foi vetada na reunião da executiva, quarta.

O debate interno foi tenso, mas a turma do deixa disso conseguiu vender a história do aval por unanimidade.

Pura ficção.

A real é que o PSB engoliu Marina, pois não tem outra opção.

Isso não impedirá a reação de alguns dirigentes, que se preparam para deixar a campanha.

Já saíram Carlos Siqueira e Milton Coelho.

Outros fazem as malas para desembarcar.

Maurício Rands permanece por ser considerado o novo best friend forever (BFF) de Marina.

A ex-ministra assume a majoritária e o comando do projeto presidencial.

Quadro bem diferente do de Pernambuco, onde Paulo Câmara permanece como coadjuvante da própria campanha.

O prefeito Geraldo Julio quer ocupar esse espaço, mas alimenta muitas arestas.

A safra de líderes do PSB está em baixa.

Tudo era centralizado na figura de Eduardo que não queria sombra por perto.