O membro do diretório nacional do PT, Francisco Rocha, o Rochinha, um dos mais próximos amigos pessoais do ex-presidente Lula, usou uma rede social, nesta quinta (21), para celebrar a crise da campanha presidencial do PSB, que oficialmente já tem Marina na cabeça de chapa. “Começa a debandada na campanha da Marina. É só o começo, ela tem a cara de santa, mas é desagregadora e autoritária”, declarou Rochinha.
Abalizado por mais de vinte anos de convivência com Marina dentro do PT, Rochinha disse ser difícil conviver com Marina. “Ninguém a aguenta”, defende.
Em uma grande coincidência, nesta quinta-feira, Humberto Costa disse que Marina era autoritária.
Nesta tarde e começo da noite, os petistas aproveitaram um encontro com lideranças de Armando Monteiro, no Recepções Rose Beltrão, em Apipucos, para detonar a verde.
Vamos colocar o áudio no ar em breve.
A afirmação do petista parece estar sendo corroborada pelo secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira, que rompeu com a candidatura de Marina, nesta quinta (21), dizendo também que encerrava suas relações pessoais com a candidata. “Da senhora Marina Silva eu quero distância.
Eu não participo de campanha de Marina Silva.
Ela não é do PSB”, afirmou Siqueira.
Na Veja, deu declarações mais fortes ainda, chamando-a de hospedeira.
Curiosamente, o mesmo termo com que Jânio de Freitas critica a Rede, na Folha de São Paulo.
A motivação do secretário-geral do PSB para romper com Marina não foi totalmente revelada, mas, segundo o mesmo, seriam “detalhes desagradáveis”.
No Recife, a petista Lygia Falcão, ex-secretária de Comunicação da Prefeitura do Recife, usou uma rede social, também nesta quinta (21), para lançar dúvidas sobre a sinceridade das homenagens a Eduardo por um candidato do PSB, cujo nome não revelou. “Tem candidato do PSB em Pernambuco que é falso até pra homenagear o seu líder.
Por isso que o povo não confia nele”, apontou a petista.
Lygia Falcão está trabalhando na campanha do deputado federal João Paulo (PT) para o Senado.