Como escrevi aqui, na terça, a escolha de Beto Albuquerque era estratégica para servir de vacina para Marina junto ao agronegócio, que a criticava por posições radicais.
Com a saída de cena de Eduardo Campos, ela ficou exposta.
Vamos ver se dará resultado.
Veja o que escreve a imprensa nacional, nesta quinta.
Porteira aberta, na coluna Painel O primeiro desafio de Beto Albuquerque como candidato a vice-presidente será conter a debandada do PMDB gaúcho da campanha de Marina Silva.
Parlamentares que apoiavam Eduardo Campos já ameaçam abandonar o palanque do PSB no Estado. “Nós defendemos o agronegócio.
Se a Marina insistir naquele discurso estreito do ambientalismo, não teremos outra alternativa senão apoiar o Aécio Neves”, avisa o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), da bancada ruralista.
Trator ligado Para Alceu Moreira, a presidenciável defendeu medidas “nocivas” ao agronegócio no debate do Código Florestal. “Não vamos trocar nossos ideais por um prato de lentilhas”, afirma.
O deputado Osmar Terra (PMDB-RS) diz que Marina tem posições “radicais” e terá que se comprometer com o discurso moderado de Campos. “Se houver mudança de rumo, vamos reavaliar nosso apoio.” Bombeiro Beto Albuquerque, que volta hoje a Porto Alegre, vai prometer aos peemedebistas que Marina honrará os compromissos da chapa original. “Vou dizer que serei uma pulga nesse sentido.
Serei o fiador”.
Chuchu é verde Prefeitos do PSB paulista não se conformam com a resistência da ex-senadora ao governador Geraldo Alckmin (PSDB). “Não dá para entender por que ela não quer aparecer com alguém que tem 55% nas pesquisas. É absurdo”, diz Vinícius Camarinha, de Marília.