Foto: BlogImagem O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) não perdeu tempo e partiu para o ataque já no primeiro programa do guia eleitoral na televisão; enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) aproveitou o seu tempo para se defender das principais críticas da oposição.

Para o contra-ataque, o PT acionou o ex-presidente Lula (PT), que teve bastante espaço no programa, apesar de não ser candidato a nada. “O Brasil que vinha bem, que vinha avançando, perdeu o rumo”, afirmou.

O senador disse que o País está pior hoje do que há quatro anos e que as conquistas estão em risco.

Em seguida, o mineiro acusou o governo atual de ser o problema do País. “Aquilo que depende do governo vem dando errado”, atacou.

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Dilma, não Jornalista vê equívoco ‘ético’ do PSB em proibir imagens de Eduardo na TV Durante o programa, Aécio discursava empolgado, enquanto vários populares ouviam a fala pela televisão e rádio.

O guia tentou emplacar o lema de que com o tucano, o Brasil será bem-vindo a um novo jeito de governar.

Foto: BlogImagem Em contrapartida, Dilma passou o guia na defensiva, justificando as principais críticas feitas pela oposição ao seu governo.

Os problemas na economia, por exemplo, foram atribuídos à crise internacional de 2008; algo que Dilma teria evitado chegar no Brasil, apesar de ter assumido em 2011. “A gente olha para a Europa, Estados Unidos e vê quantos empregos foram destruídos.

Principalmente entre os jovens”, disse Dilma.

A presidente se jactou de ter criado 11,9 milhões de empregos e ter fortalecido o salário mínimo no País.

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Dilma, não Guia eleitoral começa com fala de Eduardo Campos A petista também voltou a citar os pessimistas, que desistiriam de fazer o País melhor antes mesmo de começar, numa indireta para os críticos.

Ela também disse que os principais investimentos em infraestrutura precisam de “tempo de maturação”.

Em dado momento, ela apresentou a obra da Transposição do Rio São Francisco como uma das vitrines do governo.

A obra começou em 2007 e tinha previsão para ser concluída em 2012.

LULA - No PT, Lula foi escalado para o contra-ataque.

Depois de afirmar que seu segundo mandato foi melhor que o primeiro, o ex-presidente disse que teria sido um prejuízo para o País se um “outro qualquer” tivesse vencido as eleições em 2006. “Eu sei que teve gente que votou em mim sem estar 100% satisfeito.

Mas tenho certeza que ninguém se arrependeu”, afirmou Lula.