“Eduardo tinha o dom de agregar gente” diz ex-secretário de Comunicação do O jornalista Evaldo Costa tinha 39 anos e Eduardo Campos tinha 30, em 1995, no governo de Miguel Arraes, avô do ex-presidenciável, quando dirigia a Companhia Editora da Pernambuco (Cepe), do Governo do Estado, e emprestava seu gabinete para que o neto de Arraes pudesse reunir-se e fazer articulações políticas sem chamar a atenção fora do Palácio do Campo das Princesas, sede do Executivo. “Era o gabinete reserva dele”.
Depois, quando Campos foi eleito governador, em 2006, chamou Evaldo para ser secretário de Imprensa do Estado.
Os dois saíram juntos do governo em abril deste ano.
Costa diz que o socialista não era centralizador como dizem os adversários e costumava ser bastante leal. “Não deixava companheiro em campo de batalha”.
No governo, Eduardo também não dava intimidade a problema, enquanto se dava ao trabalho de encadernar os livros escolares dos filhos, como qualquer mortal.