Humberto Costa fala sobre reação ao receber a notícia da tragédia com Eduardo Campos.

Com informações da repórter Mariana Dantas, do NE10 Ex-secretário das Cidades do primeiro governo de Eduardo Campos (2007-2010), o senador Humberto Costa (PT) visitou a residência do ex-governador, que faleceu na última quarta-feira (13), em um acidente aéreo, para prestar as condolências à viúva, Renata Campos.

Em conversa com a imprensa, ao deixar a casa, o petista fez uma breve análise sobre a conjuntura nas eleições com a tragédia que se abateu sobre o presidenciável.

Reconhecendo a dificuldade em tecer qualquer avaliação sobre o cenário atual, Costa afirmou que o Partido dos Trabalhadores iniciará novo debate na próxima semana.

No entanto, o senador reconheceu a força que a figura de Eduardo impunha à disputa eleitoral.

O petista destacou a capacidade aglutinadora do ex-governador e a habilidade para unir políticos da esquerda e da direita do Brasil. “Se houvesse um segundo turno, com certeza, o adversário mais difícil seria Eduardo”, afirmou Humberto.

Quanto à análise sobre Marina na cabeça da chapa do PSB, o senador admitiu que não é possível tecer qualquer comentário sem instrumentos para embasar a tese.

Sobre os rumos do PT diante do fatídico episódio, o senador comentou que o partido não mudará a estratégia. “Nós temos uma candidata e um projeto político.

Temos o que mostrar ao Brasil e creio que nada vai se modificar, mas registramos o nosso lamento, porque, apesar de estarmos em campos diferentes na disputa, perdemos um companheiro”, pontuou.

Ao longo da conversa, Humberto ressaltou as qualidades da administração feita por Eduardo. “Ele foi alguém que conseguiu fazer uma verdadeira revolução na gestão publica de Pernambuco.

Ele soube aproveitar todas as oportunidades que o nosso Estado teve, especialmente no que diz respeito as parcerias que foram feitas com o Governo Lula e Dilma.

Era alguém que, sem dúvida, vinha dando passos sólidos na direção de se tornar uma liderança política de peso no Brasil.”