Por Fernando Holanda, especial para o Blog de Jamildo Eduardo Campos se foi.

Por mais difícil que seja assimilar tamanha tragédia, não há nada que se possa fazer para anulá-la.

E por mais intensa que ainda seja a sua presença e a sua mensagem, é preciso tomar consciência de que este ser humano não está mais entre nós.

Há motivos de sobra para justificar tanta perplexidade.

O inesperado, o momento, a mensagem que se transmitia ao Brasil.

Eduardo vivia, sem sombra de dúvidas, o ápice da sua trajetória de vida.

Como pai, ao receber Miguel com a dedicação que ele merece, como filho, ao defender a história de sua família, e como líder político, ao desafiar o Brasil a ter coragem para mudar.

Papéis que o colocavam no centro das atenções de milhões de pessoas.

O papel de líder o tornou uma referência.

Referência de competência e de motivação para transformar as suas convicções em uma Agenda, como ele frequentemente dizia.

Uma Agenda capaz de mover uma Nação rumo ao seu próprio desenvolvimento.

Ao se apresentar e se provar como um sujeito disposto a realizá-la, Eduardo devolveu a esperança aos brasileiros.

Esperança de ver esta Agenda se cumprir e melhorar a vida de todos.

Esperança de que o Brasil tem jeito se caminharmos juntos.

Dentre tantos brasileiros, há aqueles a quem esta esperança pode e deve se tornar um propósito de vida.

Somos nós, os jovens, com nossa indignação e nossos sonhos, que podemos fazer esta Agenda acontecer e tornar realidade o desejo de ter um Brasil melhor.

Cabe a nós a urgência de acreditar que é possível e dedicar-nos a isso desde já.

Talvez seja este o maior legado que Eduardo Campos nos deixa.

O de nos fazer acreditar que é possível.

O de provar que a Esperança nunca morre.

E que esta Agenda pode e deve ser realizada.

O de nos fazer dizer quantas vezes for preciso que nós não vamos desistir do Brasil.

E que vamos fazer deste legado uma motivação para ver e viver uma sociedade mais justa.

Fernando Holanda faz parte do projeto Jovens RAPS - Rede de Ação Política pela Sustentabilidade.