A reforma tributária tem sido um dos pontos mais trabalhados pelo candidato à presidência da República Eduardo Campos (PSB).
Em entrevista após sabatina realizada pelo portal G1, o presidenciável defendeu a fusão de tributos como o PIS (Programa de Integração Social) com a Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), com o objetivo de desonerar a carga tributária do País. “Com a fusão deles, que se acumulam sobre a produção industrial no Brasil, a curto prazo eliminamos esse incômodo na vida de muitas empresas”, disse Eduardo. “Nós vamos fazer a reforma tributária.
Ela entrará em vigor de forma fatiada, porque nós tomamos a decisão de não aumentar a carga tributária no Brasil”.
A intenção do presidenciável é apresentar uma proposta de reforma tributária ainda no primeiro semestre do próximo ano.
Por se tratarem de dois tributos federais, Eduardo considera que a medida poderia entrar em vigor de maneira imediata tão logo seja votada a reforma.
E isso poderia acelerar o processo de redução de outros de tributos nas esferas estaduais e municipais.
Hoje existem 15 tributos que somadas a taxas e contribuições chegam a mais de 60. “Temos que ter menos impostos e ter uma melhor visualização do que se paga”, ressalta o presidenciável. “Quando os mais pobres perceberam que pagam mais impostos dos que os mais ricos, num instante a reforma tributária vai sair”.