Foto: Aluísio Moreira/PSB Em entrevista à Rádio Olinda, na manhã desta quarta-feira (6), o candidato ao Governo de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) fez críticas ao adversário na disputa eleitoral.

Sem citar nomes, Câmara afirmou que Armando e o grupo político ligado a ele afirmando que ele e o grupo não acompanharam o posicionamento da Frente Popular e não perceberam que a sociedade brasileira pede mudanças. “Nossa Frente busca uma nova política, buscar levar as ações àqueles que mais precisam, busca fazer as transformações necessárias.

Os senadores não entenderam que o Brasil não está bem, que parou de crescer, que a inflação já dá sinais de retorno, que este ano tivemos o pior desempenho industrial em muito tempo.

A presidente Dilma vai entregar o País em pior estado do que recebeu.

Queremos botar o Brasil no rumo certo, levar para o País essa experiência que vem dando tão certo em Pernambuco, iniciada pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB).

Nossos adversários não perceberam isso”, afirmou o socialista, lançando mão do discurso proferido pelo ex-governador Eduardo Campos, seu padrinho político.

O candidato explicou que não há contradição em a Frente Popular ter, em 2010, apoiado para o Senado, Armando Monteiro Neto (PTB) e Humberto Costa (PT), hoje no campo adversário. “A Frente liderou o processo de 2010 e eles nos seguiram.

Sabiam como pensamos.

Mas, infelizmente, não nos acompanharam.

Meu adversário não honrou a confiança de Pernambuco, votou contra os trabalhadores, no Senado”, lembrou Paulo.

Ainda durante a entrevista, Paulo previu que o alto grau de desconhecimento que ainda enfrenta será suprimido em breve, e que a estratégia para enfrentá-lo está incluída em seu planejamento.

Segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgada no último sábado (2), 60% dos entrevistados nunca ouviram falar em Paulo Câmara.

Segundo dados da pesquisa, 22% dos eleitores não conhecem o senador Armando Monteiro. “Nossa candidatura é nova. É natural que tenhamos que nós apresentar e as nossas ideias às pessoas que nos apoiam e que fazem parte de um conjunto político enorme. À medida que nos conhecerem, entenderem que representamos a continuidade com avanço do trabalho de Eduardo Campos, vamos crescer.

Esperamos que esse grau de reconhecimento chegue a 100% até o fim de setembro”, previu o candidato.