Foto: Paulo Veras/BlogImagem Marília Arraes, vereadora de Recife pelo PSB, concedeu entrevista ao Blog de Jamildo na tarde desta quarta-feira (06) e falou sobre a repercussão do episódio envolvendo seu nome e uma cadela no comitê de campanha da chapa majoritária do PSB em Pernambuco. “Ele não sabe discutir porque ele não é político”, disse Marília sobre o candidato da Frente Popular por Pernambuco ao governo do Estado, Paulo Câmara (PSB).
Uma cadelinha vira-lata está sendo criada na sede do comitê local desde mês passado e recebeu nome de Marília.
Quem batizou o animal foi o auxiliar de serviços gerais Jorge Carlos, 48 anos.
Jorge, que no comitê é conhecido como “Coalhada”, disse que é fã de Marília e quis fazer uma homenagem.
Leia também: No Recife, Marília Arraes anuncia apoio a Dilma e Armando Monteiro com críticas a Eduardo Campos e o PSB A vereadora afirmou que não recebe a atitude nem como homenagem e nem como ofensa.
Apenas lamenta o episódio que, segundo ela, indica o alto grau de despolitização do partido ao qual ela própria ainda faz parte. “Isto apenas comprova como esta campanha está despolitizada.
A começar pelo candidato ao governo”, disse Marília em resposta às desclarações de Paulo Câmara sobre o assunto na manhã desta quarta-feira.
O socialista afirmou não ter conhecimento do fato e que apenas discute política.
Em resposta, Marília argumentou que o candidato deveria se importar com a atitude dos seus militantes porque elas refletem aquilo o que a cúpula do partido é.
Marília também disse não acreditar que tenha sido Jorge o responsável pelo ‘batismo’ do animal. “Conheço o Colhada desde 1986, ele me viu com 2 anos de idade, só descobri verdadeiro nome dele agora por causa da matéria.
Ele é um senhor que tem transtornos mentais e problemas de saúde.
Colocar a culpa nele é um fator que demonstra como a campanha está baixa”, disse a vereadora que completou afirmando sentir vergonha alheia da atitude. “Eles devem avaliar se isto é bom ou ruim para a campanha; porque se eles acham que isto é bom, não precisam fazer retratação”, concluiu Marília Arraes.