Foto: Orlando Brito/PSDB Durante uma sabatina promovida pelo portal G1 na manhã desta segunda-feira (4), o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) prometeu criar um Ministério da Infraestrutura caso seja eleito presidente da República.

A ideia da nova pasta seria coordenar obras e projetos federais, planejar estratégias de desenvolvimento e buscar interlocução com o setor privado.

Lembrado de que o ex-presidente Fernando Collor tentou implantar uma iniciativa parecida no início dos anos 90, Aécio rejeitou a comparação. “Não tenha esse governo como parâmetro para o meu governo”, afirmou. “Nada é fácil”, limitou-se a dizer sobre o fracasso da pasta na época.

Apesar de prometer o novo ministério, Aécio afirmou que deve reduzir pela metade o número de pastas no País.

Hoje são 39.

Principal candidato de oposição, o tucano ainda criticou a presidente Dilma Rousseff (PT), dizendo que ela fracassou na condução da economia, na gestão dos ministérios e no trabalho para melhorar os indicadores sociais brasileiros. “O conjunto da obra leva a esse sentimento de rejeição”, disse.

RUMORES - Durante a sabatina, Aécio teve que responder a diversos rumores sobre a sua candidatura, como a que poderia privatizar estatais. “Vou reestatizar.

Tirá-las das mãos do PT”, respondeu.

O tucano também prometeu realizar concursos públicos e reduzir em um terço o número de cargos comissionados no governo federal.

Seriam pelo menos 23 mil. “Não teria havido o governo do presidente Lula com os resultados que teve se não tivesse o governo do presidente Fernando Henrique, onde aconteceram as grandes reformas que o Brasil teve nas últimas décadas”, afirmou.

AEROPORTO - O senador tucano também respondeu aos questionamentos sobre a construção de um aeroporto próximo a fazenda de um tio-avô no interior de Minas Gerais. “Fizemos 29 intervenções em pistas de todo o estado”, afirmou.

Em defesa, Aécio citou que a cidade de Cláudio possui um polo industrial de fundição.

Ele também lembrou que o tio-avô pediu R$ 9 milhões pela desapropriação do terreno, mas o Governo de Minas pagou apenas R$ 1 milhão. “Ele está na Justiça até hoje.” Ele também atacou a gestão da presidente Dilma Rousseff afirmando que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não foi competente para homologar a pista.

O tucano também lembrou a promessa de Dilma de criar um programa para aeroportos regionais no País.