Foto: Divulgação PSOL O candidato a governador Zé Gomes (PSOL) tornou pública, neste sábado (2), a primeira prestação de contas parciais, encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral.

Com a divulgação, o candidato se antecipou à data final para entrega dos dados, que será feita apenas em 6 de agosto.

Conforme o esperado pelo grupo, as doações neste primeiro mês foram feitas por pessoas físicas.

A partir da próxima semana, o partido iniciará uma campanha pública de arrecadação.

O total arrecadado foi de R$ 7.400, referente a oito doações de pessoas físicas, sendo R$ 1.500 do próprio candidato.

Foram gastos R$ 7.265,45.

Deste valor, R$ 5.050 foram destinados a Assessoria de Imprensa e R$ 1.820 na confecção de material gráfico (panfletos e adesivos).

Segundo a coligação Mobilização por Poder Popular (PSOL-PMN), os candidatos não aceitam doações de construtoras, bancos, agronegócio e empresas de transporte.

Também são vedados o recebimento de recursos de empresas que lucram com a privatização da saúde e da educação, que tenham contratos e interesses a serem intermediados com o Estado, ou com passivos trabalhistas e ambientais.

De acordo com Zé Gomes, a campanha mais modesta, baseada em financiamento e militância por parte de pessoas físicas, significa coerência com as propostas apresentadas.

Numa crítica aos adversários, o postulante do PSOL critica o modelo de campanha adotado por eles. “Os outros candidatos espalham cavaletes nas calçadas, impedindo a passagem, desrespeitam a lei eleitoral, fazem obras de ficção hollywoodianas para o guia eleitoral.

E quem financia essas campanha milionárias?

Empresas com interesse em receber benesses do Estado.

Por isso gente costuma citar o ditado: ‘quem paga a banda escolhe a música’.

Esse modelo de campanha reflete a velha política, a do rabo preso, que não nos interessa”, diz Zé Gomes.