Eduardo Campos ainda é forte padrinho político.
Foto: divulgação Por Marcela Balbino, repórter do Blog O resultado dos últimos sete anos em que ex-governador Eduardo Campos (PSB) ficou à frente do Governo de Pernambuco podem ser importantes para a definição das urnas em outubro.
Um dos questionamentos do levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal Leia Já, em parceria com o Jornal do Commercio, é justamente o impacto das melhorias em Pernambuco nos últimos anos.
Mais da metade dos entrevistados (54%) julgaram que o Estado melhorou durante a gestão socialista.
As responsabilidades pelas mudanças, na visão do eleitor, recaem sobre o ex-governador.
Do total de entrevistados, 51,3% o apontaram, enquanto 19,5% atribuíram o desenvolvimento ao ex-presidente Lula, que deixou o governo federal em 2010.
Dilma Rousseff (PT) aparece em terceiro lugar com 5%.
LEIA TAMBÉM » Pesquisa IPMN/JC: Armando Monteiro atinge 37% das intenções de voto e Paulo Câmara aparece com 10% » IPMN/JC: João Paulo larga na frente na disputa ao Senado com 30%.
FBC tem 13% No entanto, os números mostram que ainda há certa confusão na cabeça do pernambucano, que encara Armando Monteiro Neto (PTB) como o candidato de Eduardo Campos.
Quando questionados sobre quem poderia continuar com as melhorias no Estado, 23,3% responderam que era o senador licenciado.
Paulo Câmara, afilhado político de Campos, aparece apenas em terceiro lugar com 9,3%.
Arte: NE10 Outro dado interessante do levantamento, que diz muito sobre a escolha dos padrinhos políticos, é o fato de o candidato apoiado pelo ex-governador aparecer com 26% das intenções de voto, enquanto o da oposição desponta com 21%.
Isso significa que os entrevistados ainda não sabem que Paulo Câmara é o candidato apoiado por Eduardo Campos, visto os 10% obtidos pelo socialista, enquanto Armando (apoiado pelo governo federal) aparece com 37%. “Isso é uma prova que as eleições ainda não estão definidas no Estado”, disse o cientista político Adriano Oliveira, um dos coordenadores do estudo.
Segundo ele, os apoios só ficarão claros com o início do guia eleitoral, no dia 19 de agosto.