Na tarde desta quinta-feira (31), o PSDB entrou com uma representação na Procuradoria Geral da República contra sete ministros de Dilma Rousseff (PT).

O PSDB é o partido do principal adversário da petista nas eleições deste ano e a alegação, Aécio Neves.

O PSDB alegou “improbidade administrativa” por parte dos sete ministros que estavam presentes no debate promovido pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI).

De acordo com entendimento da sigla, houve prejuízo para o erário público, pois os funcionários “abandonaram seus compromissos para com a sociedade brasileira com o objetivo de servirem aos interesses exclusivos de uma candidaura”.

Com isto, a sigla entende que os ministros abandonaram o expediente de trabalho para fazer campanha eleitoral a favor de Dilma Rousseff.

Os ministros citados na representação são Guido Mantega (Fazenda), Aloízio Mercadante (Casa Civil), Thomas Thimoty Traumann (Secretaria de Comunicação Social), Garibaldi Alves (Previdência Social), Mauro Borges (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Interior), Clélio Campolina (Ciência e Tecnologia) e Guilherme Afif Domingos (Ministro de Estado-Chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa).

Além dos ministros, a presidente também é citada.

Em entrevista concedida ao Blog de Jamildo, o deputado federal por Pernambuco e vice-presidente nacional do PSDB declarou que “é um acinte de uma candidata que leva uma classe remunerada com recursos do Tesouro Nacional, pagos pelo contribuinte, para fazer campanha para si”, o deputado ainda completou: “O amadurecimento do processo eleitoral não permite mais que agentes do serviço público saim do trabalho para ir bater palmas para uma candidatura”.

Araújo ainda disse esperar que o Tribunal se posicione coerentemente em relação ao ocorrido.