Nesta quinta, o candidato tucano falou sobre a campanha no Brasil e no Nordeste, com promessas de investimentos. “O Nordeste merecerá uma atenção toda especial, não na campanha, mas no governo.

Levaremos o exemplo do que fizemos em Minas Gerais, onde ao final do nosso mandato tínhamos gasto três vezes mais per capita na região mais pobre de Minas do que nas regiões mais ricas.

Você só diminui as desigualdades tratando os desiguais de forma desigual.

Estamos construindo um plano para o Nordeste de investimentos, com um grande choque de infraestrutura, atração de novos investimentos, inclusive, com regras tributárias específicas.

Estarei na semana do dia 12, 13 e 14 viajando a todos os estados do Nordeste, apresentando à discussão da academia, das universidades, das organizações sociais, dos governantes, prefeitos e governadores uma base de uma proposta para o Nordeste”, defendeu. “Mas o Brasil inteiro é prioridade.

A percepção que tenho, e isso é crescente, em cada lugar por onde passo mais claro ainda fica o sentimento da mudança.

Ele é crescente no Brasil.

Por isso tenho uma enorme confiança de que a força de Minas vai inspirar várias outras regiões do Brasil.

Vamos ter uma bela vitória e nós vamos a partir de 1º de janeiro honrar cada voto que recebermos de cada brasileiro”.

Aécio também comentou sobre corte de ministérios. “O governador Anastasia está incumbido por mim de preparar o desenho da nova estrutura do governo.

Tenho até citado um estudo da universidade norte-americana, de Cornell, que avaliando mais de 100 países ela chegou à conclusão de que aqueles que têm entre 21 e 23 Ministérios são os que apresentam melhores resultados.

Acho que esse é um número adequado.

Isso não significa que ações que são hoje comandadas por ministérios tenham menor relevância no governo.

Ao contrário, desburocratização, simplificação e transparência serão marcas do nosso governo.

Muitas ações específicas continuarão a ter vigor, a preocupação do governo, mas serão tratadas sem a burocracia ministerial, centenas de DAS.Quero diminuir os ministérios, diminuir os cargos de livre nomeação e fazer com que o governo funcione.

Porque hoje o governo não ajuda e começa a atrapalhar a quem quer empreender no Brasil”.