Durante a sabatina concedida na manhã desta quarta-feira (30) à Confederação Nacional da Indústria (CNI), o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), candidato à Presidência da República, deu uma dica de como seria o tom da política externa brasileira em um eventual governo seu. “Precisamos voltar a discutir a nossa relação com os parceiros mais consolidados: EUA, Europa e China”, afirmou Campos, dando prioridade à grandes potências mundiais.
O socialista afirmou, porém, que a proximidade com as grandes nações não eliminam a relação com países em desenvolvimento. “O Brasil precisa de uma política de relações exteriores que não é de partido, é de Estado”, disse. “Nós não podemos ter preconceito de nenhuma forma na nossa colocação internacional”, defendeu.
Campos também pregou a necessidade de se destravar o Mercosul para facilitar o fechamento de acordos bilaterais entre os países integrantes e outras nações.