A equipe do candidato ao Senado pela coligação “Pernambuco Vai Mais Longe”, deputado federal João Paulo (PT), comentou que a hostilização que sofreu em debate nesta manhã foi promovida por uma claque levada ao auditório pelos socialistas e que ela seria comandada da mesa pelo adversário Fernando Bezerra Coelho.
Sobre o encontro, assim, João Paulo preferiu destacar que considerou produtivo o debate desta terça-feira (29) entre os candidatos ao Senado.
Segundo ele, o encontro promovido pelo Clube de Engenharia de Pernambuco e pela Associação de Empresas de Planejamento e Consultoria Empresarial do Nordeste (Assemp) permitiu ao público comparar as trajetórias políticas dos debatedores.
De acordo com sua assessoria, ele estava tranquilo e respondeu a várias perguntas sobre temas diversos.
O debate foi mediado pelo vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco, Chico Carlos, contou com a presença de seus opositores Albanise Pires (PSOL) e Fernando Bezerra Coelho (PSB).
João Paulo foi o primeiro a se apresentar ao público e disse que sua candidatura “é fruto de um projeto iniciado há 44 anos de luta política”. “Faço parte de um projeto de garantiu uma revolução social no Brasil; primeiro, com Lula e depois com Dilma”, acrescentou.
No debate, diversos assuntos foram tratados, como reforma tributária, papel do senador, gestão do PT na Prefeitura do Recife e as parcerias entre os governos Federal e Estadual.
João Paulo ressaltou que, quando foi prefeito (2001-2008), defendeu uma política fiscal para administração do município e que, como deputado, vem fazendo o mesmo desde o início da atual legislatura. “A reforma tributária só não aconteceu ainda porque estados que concentram mais riquezas não deixam”, declarou.
Nas considerações finais, o candidato petista destacou que política não se faz apenas na campanha eleitoral. “Campanhas políticas são muito tensas, mas o período eleitoral passa e precisamos de diálogo permanente”, ressaltou.
Na avaliação da assessoria de JP, Fernando Bezerra Coelho esquivou-se de perguntas sobre as escolhas internas de seu partido na sucessão estadual.
Nas considerações finais, ele reconheceu a importância dos investimentos do Governo Federal no desenvolvimento de Pernambuco.