Foto: BlogImagem Os candidatos ao cargo de senador por Pernambuco, Albanise Pires (PSOL), Fernando Bezerra Coelho (PSB) e João Paulo (PT), participaram na manhã desta terça-feira (29) do debate promovido pelo Clube de Engenharia de Pernambuco e pela Associação de Empresas de Planejamento e Consultoria Empresarial do Nordeste (ASSEMP).
O evento foi marcado pela postura combativa da candidata do PSOL, que chegou a discutir com João Paulo, e por momentos de tensão por parte da platéia, que hostilizou o petista.
FBC se restringiu, na maior parte do tempo, a defender a gestão do ex-governador Eduardo Campos e os benefícios desta para Pernambuco.
Mesma postura assumida pelo candidato do PSB ao governo, Paulo Câmara, no debate entre os candidatos a governador promovido pelas mesmas instituições na última segunda-feira (14).
O socilaista também afirmou que Pernambuco, assim como o Brasil, está cansado da polarização entre PT e PSDB, “como ocorreu em 2006, a população atenta para uma alternativa”, disse, referindo-se a candidatura Campos à presidência.
O petista João Paulo defendeu sua eleição afirmando que a melhor opção para Pernambuco é que haja três senadores apoiando o governo federal e o governo estadual.
A alegação do ex-prefeito foi rebatida pelo candidato socialista, que a definiu como “hegemonia burra”.
Albanise também criticou João Paulo e disse que ele, como deputado federal, “possui uma atuação pífia no Congresso” e acrescentou: “E é você que quer ser senador? É preciso mudar, para que Pernambuco não seja mais um ‘peso morto’ no Senado”.
João Paulo foi o candidato mais procurado a responder, inclusive por parte do público presente.
Entre as perguntas enviadas para o petista estavam: “O senhor apoiaria João da Costa outra vez?”, “O que o senhor tem a dizer sobre o cais José Estelita?”, “O senhor considera José Dirceu um homem honesto?”.
Como estratégia para se esquivar, o petista respondia expondo dados e resultados alcançados pela sua gestão.
Irritada com esta a postura, a platéia hostilizou o candidato, chamando-o de “enrolão” e falando que o tempo passava e João Paulo nada respondia.